20111014

habituo-me, aos poucos, à vida de 'estudante universitária'. lá nos queremos vestir de maneira diferente, umas gostam de se elevar ainda mais, outras aparecem com novos traços no rosto a cada dia que passa... é tudo uma confusão. são todos diferentes. uns apresentam-se de preto e perguntam-me as medidas das piscinas olímpicas, o nome e os tempos do phelps. e uma pessoa tem que saber isto... e não pode ir de vans para a praxe! ai de quem!
entretanto, os dias passam a correr. a matéria acumula-se e a preguiça mais ainda. o meu quarto parece um estúdio de gravação (muito, mas mesmo muito amador). a semana deve ter uns quatro dias e meio, não mais que isso, e deixam apetecer o fado, a bossa nova, a pressa de chegar ao dia seguinte até, impacientemente, chegarmos ao 'último'. está tudo muito mudado... a escrita já não é um hábito, há (muito) calor em outubro, o cabelo vai caindo rapidamente, chegam mensagens e memórias reconfortantes, o caminho bate muito cá dentro e a sensação de já não percorrer os corredores do colégio é muito estranha (...). agora tenho passe e sinto sempre que me desloco 'à pala', o que não deixa de ser engraçado. a rita usa óculos e tira-os para ouvir melhor, o que é ridiculamente hilariante. eu já não sei quando dou erros ao escrever (obrigada, sr. novo acordo ortográfico!) e dou por mim dependente do café antes das aulas de história da cultura (ironia das ironias). apesar de tudo, do que dói, a vida tem-me sabido a muito.