20110218

hoje joguei pela primeira vez ao jogo das cartas invisíveis com a matilde e a catá.
caí que nem um patinho.

20110212

dizem-me que o tempo é curto. que passa tão rapidamente que nem me apercebo. sim, é verdade. mas disso todos nós sabemos. o problema? não agimos. temos sempre as palavras certas na boca, mas nunca as proferimos. as ideias estão organizadas e seguimos o politicamente correcto, por não passar disso mesmo, do politicamente correcto. não agimos, em parte, por não termos tempo. é muito rápido, demasiado. não temos tempo nem para ler nem para nos lermos. não temos tempo para saber mais vocabulário. não temos tempo para ver filmes, pessoas ou lugares. nem tempo tenho para escrever maiúsculas. mas não seremos nós mais do que isso? não seremos mais do que este texto? em parte sim. somos mais do que o tempo. mais do que as lengalengas e do que as barreiras que nos bloqueiam. só voar é que é mais do que nós. quando não esperamos, lá aparece a rotina. a vontade de escrever, de memorizar versos e estrofes completas. lá aparecem as críticas e o desejo de ter mais. o pensamento de alguém, antes de mim e de nós, ter surgido antes disto. antes do antes e antes de todos os antes. antes das aspas, das indecisões e dos tempos mortos. a frustração de poder ter mais do que isto e não ter, porque isto é que é essencial. isto é que me vai escrever. isto é que vai ditar aquilo que serei e o que não posso ser. isto é que me vai rotular, rebaixar e recordar. pois eu não gosto nada disto.

20110207

20110202

'poema em linha recta'

já não escrevo há algum tempo. os livros empatam-me, pelo menos os de história... mas não podia deixar de partilhar isto:


'chamo-me guilherme e venho aqui declamar poesia.'


o meu mundo caiu.